domingo, 17 de maio de 2009

Star Trek 2009

Muitos momentos de boa disposição. É verdade, acho que estamos perante aquele que deve ser o Star Trek mais divertido de sempre. Com efeitos visuais como só agora são possíveis e que ajudam a criar cenários imponentes, com uma história centrada nas personagens, que nos vai mostrando como aquela equipa da USS Enterprise se tornou na equipa que fez história, J.J. Abrams, que eu conheço melhor pelo seu trabalho de produtor executivo e argumentista da série LOST, conseguiu um feito digno de registo. Conseguiu fazer reviver com uma roupagem novinha em folha, Kirk, Spock, McCoy, Sulu, Chekov, Scotty e Uhura. Espero não me ter esquecido de ninguém. Foi muito engraçado ver aparecer cada um destes personagens no ecrã, reconhecê-los e ver como foi a história antes da história. Melhor ainda, com um simples twist, os argumentistas abrem caminho a novas aventuras da mesma equipa.



Quanto aos actores, óptimo trabalho. Estudaram bem a lição e fizeram-nos sentir que estávamos mesmo na presença das personagens que encarnavam. Um tique, uma maneira de se mover, um sotaque... fantástico. Spock está notável também em semelhança física.



Este é talvez o melhor filme do Star Trek até hoje e penso que agradará tanto a quem seja fã, como àqueles que nunca tenham sequer ouvido falar da série (cenário improvável...). Quanto a mim, que nunca fui fã da série original (também ainda era novita na altura) e que apanhei a Enterprise na Next Generation de Ronald D. Moore (a propósito, Ronald: este ano cheira-me a Emmy, pá!), dou-me por muito satisfeita com o filme e se tal for possível, conto estar presente no cinema nos próximos capítulos.

Uma palavra final: contribuiu para uma mais entusiasta visualização do filme o facto de estar a vê-lo em boa companhia. Ainda por cima estava com uma trekkie, e é sempre bom ter uma especialista ao lado, caramba!

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