sábado, 31 de maio de 2008

A evolução é isto mesmo




Os sapatos para correr mais velhos do mundo, estiveram - ou estão, não sei - em exibição num Museu, de acordo com este artigo. A vanguarda dos sapatos para correr parece ser agora esta.
Hummmm... Eu cá prefiro os meus ténis Nike, passo a publicidade...

terça-feira, 27 de maio de 2008

Battlestar Galactica (here I go again...)

Não me canso de falar nesta série, como podem perceber. Uma das coisas que mais me agrada nesta obra é a forma como está optimamente escrita. Imagino os brainstormings dos argumentistas. Acho que aqueles tipos devem divertir-se imenso. Eles conseguem ir buscar material interessante a várias fontes e conseguem, numa série de ficção científica, introduzir uma série de temas muito actuais, transpondo-os para a realidade de uma frota de inicialmente cerca de 50 mil pessoas, aquilo que restou da humanidade depois da dizimação em massa levada a cabo pelos cylons.

Não me espanta saber que o filme Razor, que foi exibido entre o final da terceira temporada e o início da quarta, está nomeado para os prémios Hugo 2008.

Aqui fica um pequeno vídeo para abrir o apetite:



Uma das coisas que mais gosto são as falas do híbrido, um ser que é uma espécie de sistema nervoso central das naves dos cylons, e que alguns acreditam que transmite mensagens proféticas no meio de falas contendo numerosas informações técnicas e uma série de frases sem sentido aparente.

Este vídeo faz parte de um episódio da terceira temporada da série, e é a altura na qual, se não me engano, se vê o híbrido pela primeira vez. No vídeo pode ver-se a Six a explicar o híbrido a um impressionado Baltar. Se não querem saber mais, é melhor não carregarem no link...

domingo, 25 de maio de 2008

Um anjo à chuva

De há uns tempos para cá, eu e mais uns quantos milhares de portugueses fomos forçados a apertar os cordões à bolsa. Ele é taxas euribor a subir desalmadamente, ele é gasolina a subir descontroladamente, ele é carreiras congeladas, enfim, uma angústia constante, acompanhada de inúmeras tentativas de controlar a situação, atacando nos mais diversos pontos de despesa. Um dos cortes que teve que ser feito, foi, infelizmente, o ginásio. Ora pelo facto de estar afastada do ginásio há cerca de dois anos, a minha consciência começou a ficar pesada. Claro que o problema principal não era o peso da consciência, mas sim a perspectiva de um peso acrescido na zona das ancas e coxas, coisa que quero evitar a todo o custo. Para poder comer uns oreos esporadica e descansadamente (e ainda conseguir mover-me em espaços apertados), decidi que tinha que meter os pés ao caminho do circuito de manutenção, que, por enquanto, ainda é de frequência gratuita.

Ora aconteceu que foi neste fim de semana que decidi que a coisa ou ia, ou rachava. Não havia intempérie que me pudesse afastar das minhas boas intenções, e, assim sendo, foi numa das abertas que aconteceram neste sábado de manhã que pus os ténis a rasgar o asfalto. Um sol glamoroso brilhava no céu, e lá fui eu, qual anjo de asinhas nas costas, direita ao parque urbano para dar uma corridinha (bom, não tencionava correr no primeiro dia, mas sim andar em passo acelerado, uma vez que na segunda feira teria que conseguir levantar-me da cama). Adiante. À medida que me aproximava do parque, o sol teimava em esconder-se por detrás de umas nuvenzitas acinzentadas, e assim que pus o pé no parque, senti umas gotinhas a afagar-me a face. Não andei nem cinco metros, e as gotinhas, ao invés de me afagarem a face, já teimavam em dar-me violentas estaladas. Resguardei-me então debaixo de uma árvore amiga, e eis senão quando, recebo um telefonema.

Como sou uma mulher moderna e tenho que estar sempre contactável, estou obviamente de telemóvel a ouvir música enquanto faço desporto, e portanto aquela coisa atende automaticamente. "Tou? Olá! Sim... não estou em casa... vim aqui ao parque dar uma corridinha... sim... por acaso não estás aqui perto, não? (Já imaginava nesta altura uma boleia salvadora) Ah não? Ah, tá bem..."

A conversa segue e a chuva também, quando num momento em que estou calada a ouvir, vejo aproximar-se uma transeunte desesperada por abrigo, que também parecia ser amiga da mesma árvore. Ela chega e abriga-se ao meu lado justamente na altura em que eu pergunto: "Mas então sacaste aquilo do mesmo site que eu?" A mulher olha-me com ar incrédulo. Faço um sorriso estúpido, acenando com a cabeça na direcção dela. "Sim... Olha... Depois falamos... adeus." Felizmente que a chuva abrandou entretanto, e raspei-me dali em passo rápido, com a mulher ainda a olhar para mim. Claro que isto ainda foi pior, a mulher deve mesmo ter pensado que eu era louca.

Bom, nada me desanima. Dou uma volta ao circuito e sigo para casa antes que caia outro aguaceiro. Amanhã é outro dia.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Freedom '90



All we have to do now
Is take these lies and make them true somehow
All we have to see
Is that I don't belong to you
And you don't belong to me
Freedom
You've gotta give for what you take
Freedom
You've gotta give for what you take


Uma música contagiante da autoria de George Michael e um belo videoclip para recordar... da autoria de David Fincher.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

ExCertos

Foi naquele dia que se apercebeu de que algo tinha mudado. Uma sensação de contentamento invadiu-o quando deu conta de que já não se sentia adormecido, de que estava novamente desperto. Esboçou um sorriso que parecia vir do nada, sem razão aparente. Então era assim que funcionava? De um momento para o outro, num segundo, talvez numa fracção de segundo? Uma imagem! Uma imagem bem iluminada foi quanto bastou, afinal!

terça-feira, 13 de maio de 2008

domingo, 11 de maio de 2008

Obrigada, Rui!


Um post dedicado ao meu número 10 favorito de sempre.
Apesar de não ter a capacidade espantosa, como muita gente que conheço, de me recordar tim-tim-por-tim-tim de múltiplas jogadas de futebol, não me vou esquecer da mestria do Rui Costa: da sua visão de jogo, da subtileza dos seus passes, daqueles "chapéus" fantásticos e daqueles golaços fulgurantes.
Como benfiquista, não posso deixar de ficar emocionada com o seu amor à camisola.
Por tudo isto, obrigada, Rui!

sábado, 10 de maio de 2008

A propósito de Oreos

Sempre que como Oreos, lembro-me desta cena do filme Rounders.
O personagem interpretado por Matt Damon finalmente topa o tique de fraqueza do seu oponente no poker. Esta é a cena em que KGB (John Malkovitch) é derrotado por causa dos Oreos...

Motivation Posters

Descobri recentemente este conceito dos motivation posters. Parece que está na moda e qualquer um pode criar facilmente uma linda mensagem.

É claro que já apareceram uns engraçadinhos a usar o conceito de outras maneiras, muito, mas muito mais giras:


Também há sites dedicados a demotivation posters:


Enfim... é todo um mundo novo...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Busted!



Obrigada pela dica. Soube que foi identificado um indivíduo, que se encontra agora sob custódia das autoridades, ao qual foram apreendidos estes objectos muito suspeitos. É bom ter sempre alguém alerta! :)

terça-feira, 6 de maio de 2008

Hoje desejo muitas BISNAGADAS...


...JANOTAS, CLARO!!

*****

Sexto Andar

A propósito de Clã... do CD "Cintura" aqui fica um videoclip em desenho animado, de uma simples e bonita canção.



Uma canção passou no rádio
E quando o seu sentido
Se parecia apagar
Nos ponteiros do relógio
Encontrou num sexto andar
Alguém que julgou
Que era para si
Em particular
Que a canção estava a falar

E quando a canção morreu
Na frágil onda do ar
Ninguém soube o que ela deu
O que ninguém
Estava lá para dar

Um sopro um calafrio
Raio de sol num refrão
Um nexo enchendo o vazio
Tudo isso veio
Numa simples canção

Uma canção passou no rádio
Habitou um sexto andar

domingo, 4 de maio de 2008

Estou amuada


Ninguém comenta, hein?
Vou fazer como o Pepe do Astérix na Hispânia. Vou suster a respiração.
Humpf.

sábado, 3 de maio de 2008

Sex Machine

James Brown faria hoje anos. Aqui fica a minha homenagem a uma grande canção de um grande artista.

A maldição

Não sou uma pessoa supersticiosa e não acredito em bruxas, pelo menos naquelas de verruga na ponta do nariz, de grande chapéu preto e de vassoura voadora. Mas lá que as há, há. Vem isto a propósito de um enguiço que o meu carro sofre constantemente. E não me venham cá com coisas. Poderia considerar que aquilo era uma simples avaria intermitente, não fosse ela acontecer sempre no mesmo sítio: na rotunda de S. Domingos de Rana. Aha! Apanhei-vos, não estavam à espera desta, verdade? Pois é, saio de manhã de casa, descansadinha da vida, no meu maravilhoso bólide negro, arrasando qualquer um pela estrada fora, causando invejas e suspiros de frustação pelo caminho, e vou confiante até chegar às portagens de Carcavelos. Nessa altura já o meu coração começa a ficar apertado: aproxima-se a primeira rotunda, e ao entrar na segunda, ali mesmo ao pé da PSP, ouve-se um clic!, e passo a sentir-me que nem uma camionista, conduzindo um camião de 20 toneladas. Começo a suar que nem doida só para girar nem que seja um ângulo de pi sobre dois radianos do volante. O pobre bólide está amaldiçoado. Arrasto-me vagarosamente, afasto-me da maldita terra o mais possível até poder ligar os quatro piscas e parar o carro. Desligo a ignição. Ligo novamente. Já está, acabou a avaria. Palpites precisam-se. Há por aí alguém de S. Domingos de Rana (ou de outra terra qualquer...) que me possa esclarecer sobre este assunto?

(Não, não, não! Isto pode parecer uma maneira de me convencer que a direcção assistida não está mesmo a avariar, e que não tarda nada terei que desembolsar uns cobres valentes para a reparar. Mas... caramba... porquê em S. Domingos de Rana???)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

All Along The Watchtower

There must be some way out of here, said the joker to the thief,
There's too much confusion, I cant get no relief.
Businessmen, they drink my wine, plowmen dig my earth,
None of them along the line know what any of it is worth.

No reason to get excited, the thief, he kindly spoke,
There are many here among us who feel that life is but a joke.
But you and I, we've been through that, and this is not our fate,
So let us not talk falsely now, the hour is getting late.

All along the watchtower, princes kept the view
While all the women came and went, barefoot servants, too.

Outside in the distance a wildcat did growl,
Two riders were approaching, the wind began to howl.

Bob Dylan

All Along The Watchtower é, de todas as músicas de Bob Dylan, a que mais vezes foi por ele tocada em concerto.
Porque me lembrei agora desta música? Ok, eu confesso: aparece na Battlestar Galactica num dos momentos fulcrais da história. Pronto, lá falei eu da série outra vez. Só mais uma foto, vá:



Psst! No player podem ouvir uma versão da música. Prontinho.