domingo, 29 de março de 2009

sábado, 28 de março de 2009

A galeria dos meus heróis: Samuel T. Anders

Aquele que se tornou num dos meus personagens favoritos da Battlestar Galactica. De jogador de pyramid a líder da resistência cylon em Caprica, daí a fiel companheiro da Kara Thrace (sempre, mesmo quando ela não sabia o que queria da vida), descobriu que é um dos famosos final five e acabou por se tornar num híbrido e em herói sacrificado no final da série. Não é um dos personagens principais, mas é um herói. Oh Sammy... sou tua fã, caramba.



Spins and turns, angles and curves. The shape of dreams, half remembered. Slip the surly bonds of earth and touch the face of perfection - a perfect face, perfect lace. Find the perfect world for the end of Kara Thrace. End of line.

Samuel T. Anders, Battlestar Galactica, Temporada 4, Episódio 19 - Daybreak, Part 1

Em ponto de rebuçado

Sempre fui educada no sentido de cumprir aquilo que prometia. Chegar a horas a dado sítio, combinar uma coisa e levá-la até ao fim, etc, etc. A ideia aqui é que a palavra dada não volta atrás. Claro que não há aqui uma extrema inflexibilidade, mas à partida, alguém que me ouça fazer uma afirmação de intenções, pode contar com a prática das mesmas.

Conheço muitas pessoas que não funcionam da mesma maneira. Identifico-as após os primeiros falhanços e ponho-as na secção adequada conforme o tipo de incumprimento verificado. Existe um tipo de incumpridor que ponho na secção "ok, é deixá-lo". Assim, quando esse tipo de pessoa me diz entusiasmadamente: "Epá, temos que combinar um jantar! Que tal para a semana? Era giro, hein?!", eu respondo: "Ok, ok, depois liga-me e logo combinamos!". É claro que na realidade não estou à espera de nenhum telefonema, naquele caso o que conta é a intenção. Portanto, se o telefonema vier logo se vê, mas é melhor não estar mesmo à espera dele, senão a minha vida irá ficar eternamente congelada. É deixá-lo.

Outro género de incumpridor é o género "atrasado". Este é terrível. Pessoalmente, detesto esperar por alguém, portanto as primeiras vezes que deparo com um incumpridor do género "atrasado", fico a fumegar e com vontade de disparar armas freneticamente numa carreira de tiro. Depois de o colocar na secção devida, tenho algumas soluções para o assunto: 1) passo a combinar sempre x minutos mais cedo do que aquilo que pretendo (para que isto funcione é necessário topar o atraso típico do incumpridor); ou 2) combino o encontro num local onde haja coisas para fazer e não me preocupo minimamente com a hora de chegada do incumpridor, o que interessa é mesmo eu estar entretida.

Existe ainda o género de incumpridor "sempre atrasado, mas sempre avisado". Este é aquele que nós sabemos que inevitavelmente se vai atrasar. Ele próprio é que não o sabe, portanto combina sempre uma hora que depois não consegue cumprir. Mas avisa. Para lidar com este género é necessário ter o telemóvel sempre à mão e não se precipitar na saída de casa sem olhar para o telemóvel primeiro. Ah, lá está a mensagem: "estou 30 minutos atrasado". Pois. Aguardemos.

Há outro género bastante perigoso, o género designado "quero agradar a todos". Este é capaz de fazer a maior confusão de qualquer tipo de combinação, combinar várias coisas ao mesmo tempo com pessoas diferentes, fazer com que ninguém se encontre e com que várias pessoas fiquem chateadas, ou umas com as outras, ou todas com ele. Este género é bastante complicado e é dos que dá mais trabalho: se pretender combinar alguma coisa com um tipo destes o melhor é encher-se de paciência e de saldo no telemóvel, pois o meu conselho é que confirme várias vezes a combinação efectuada e se possível com diferentes pessoas.

É claro que há sempre a alternativa de não combinar nada com estes tipos, mas aí há que pesar as coisas: 1) As virtudes do incumpridor superam os terríveis defeitos? Então pronto, aguente-se. 2) O incumpridor tem tantos defeitos que faz da sua vida um inferno? É mandá-lo à fava.

Etiquetas

Etiquetar é fixe.

Penso que consegui concluir hoje a "colagem" de etiquetas aos posts do meu blogue. Talvez falte um ou outro, talvez haja uma imprecisão ou outra, mas agora é mais fácil encontrar algo que tenha escrito anteriormente e que queira procurar.

Ainda me falta fazer uma coisa... alinhar todas as imagens e vídeos à esquerda, pois as mais antigas estavam quase todas centradas, devido à anterior estética do blogue. Raios. Angel, não te esqueças, nunca mais voltes a centrar imagens no blogue. O alinhamento à esquerda é mais eficaz em diferentes cenários.

Que mania de organizar cenas no blogue. É mesmo de quem não tem mais nada para fazer! Ou então de alguém que não tem tabaco em casa a uma hora tardia. É capaz de ser isso.

segunda-feira, 23 de março de 2009

The Airborne Toxic Event



Sometime Around Midnight

And it starts...
sometime around midnight
or at least that's when
you lose yourself
for a minute or two

As you stand...
under the barlights
and the band plays some song
about forgetting yourself for a while
and the piano's this melancholy soundcheck
to her smile
And that white dress she's wearing
you haven't seen her
for a while

But you know...
that she's watching
She's laughing, she's turning
she's holding her tonic like a crux
The room suddenly spinning
she walks up and asks how you are
so you can smell her perfume
you can see her lying naked in your arms

And so there's a change...
in your emotions
and all of these memories come rushing
like feral waves to your mind
of the curl of your bodies
like two perfect circles entwined
and you feel hopeless, and homeless
and lost in the haze
of the wine

And she leaves...
with someone you don't know
but she makes sure you saw her
she looks right at you and bolts
As she walks out the door
your blood boiling
your stomach in ropes
and when your friends say what is it
you look like you've seen a ghost

And you walk...
under the streetlights
and you're too drunk to notice
that everyone is staring at you
and you so care what you look like
the world is falling
around you

You just have to see her
You just have to see her
You just have to see her
You just have to see her
You just have to see her

and you know that she'll break you
in two

sexta-feira, 20 de março de 2009

Efeitos sonoros

Ben Burtt é um sound designer considerado um pioneiro da sonoplastia moderna, principalmente na área da ficção científica e fantasia. Foi ele o responsável pela criação dos efeitos sonoros que se ouvem na saga Star Wars e o seu trabalho influenciou o que se fez nessa área a partir do primeiro filme da saga a ser produzido, Star Wars Episode IV - A New Hope.

Se consultarem o seu curriculum na imdb verão a quantidade de filmes em que participou com o seu trabalho. O último é o Star Trek (2009) que estreará em breve.

Um utilizador do YouTube produziu uma lista dos 10 melhores sons da saga Star Wars, tendo em conta o ponto de vista do sound designer, bem como a influência posterior do trabalho produzido. Os sons são de facto brilhantes. Pessoalmente, para além do mítico respirar do Darth Vader e dos fantásticos sons dos sabres de luz em acção, acho um portento a explosão das cargas sísmicas.

Antes de vos deixar com o vídeo, fica uma citação do senhor Ben Burtt, a quem possa interessar...

"Your success as an artist, to say something new, ultimately depends on the breadth of your education. My recommendation would be to major in an area other than film, develop a point of view, and then apply that knowledge to film. Because if film is all you know, you cannot help but make derivative work. I found that what I had learned about sound, history, biology, English, physics all goes into the mix."


segunda-feira, 16 de março de 2009

Bollywood

Um dos canais da minha grelha televisiva é o canal B4U (Bollywood for you) music. Não sou grande conhecedora do género, mas é fascinante ver o canal durante algum tempo. Um padrão repete-se: há sempre um casalinho, ela canta, ele canta, ela dança, ele dança, dançam os dois e de repente há montes de gente a dançar também. É giro. Aqui fica uma amostra:



Uma homenagem ao género é feita no final do filme Slumdog Millionaire enquanto passam os créditos:

domingo, 15 de março de 2009

Gran Torino: post número dois

Devo dizer que gostei muito deste filme. A mensagem é simples e o filme é sério e divertido ao mesmo tempo. Clint Eastwood faz uma excelente interpretação de uma personagem que sendo um velho duro, inflexível e rabugento, é ao mesmo tempo uma personagem com que é muito fácil empatizar.

Veterano da Guerra da Coreia, Walt Kowalsky vive num bairro onde todos os antigos vizinhos foram desaparecendo e sendo substituídos por Asiáticos. Isto não agrada nada a Walt, que os vê como intrusos e estranha os seus hábitos e cultura. Ao mesmo tempo, Walt estranha e rejeita a maneira de ser das novas gerações. Nunca se deu bem com os filhos, pois nunca conseguiu comunicar devidamente com eles e muito menos compreende os netos.

É neste contexto que lhe aparece uma chance de redenção, ao interessar-se por Tao, um rapaz de pai ausente que vive na casa ao lado e que está a necessitar de orientação na vida.

Já ouvi dizer a alguém que esta é uma crítica à América de Obama, mas eu não leio o filme como tal. Valores como a educação, respeito pelos outros e trabalho não me parecem próprios de nenhuma doutrina em particular. Chamem-me bota de elástico, se quiserem. Nesse aspecto, prefiro que o mundo esteja cheio de Kowalskys.

Achei o filme delicioso. Clint Eastwood a fazer lembrar os tempos de Harry Callahan, mas muito mais sabedor.

Não compreendo a ausência deste filme na cerimónia dos Óscares. Já a National Board of Review distinguiu o filme com dois prémios: melhor actor (Clint Eastwood) e melhor argumento original (Nick Schenk), para além de o ter colocado no Top Ten dos dez melhores de 2008. Concordo com eles.

sábado, 14 de março de 2009

David Gilmour

Descobri recentemente este vídeo do Sr. David Gilmour (respect) a tocar no quinquagésimo aniversário da Fender Stratocaster. A música é Marooned, do álbum The Division Bell, dos Pink Floyd.

Ao que parece, esta música só foi tocada ao vivo três vezes. E aqui ele usa a sua Fender Stratocaster no. 1.

Enjoy.

Gran Torino



Sugestão cinéfila para o fim de semana: Gran Torino de Clint Eastwood.

Site oficial aqui.
Impressões se seguirão após ver o filme, se tiver tempo. Ou se for devidamente provocada, claro.

5p0r71ng!

Desculpem lá mas não resisti. É uma piada muito gráfica, acho que a Janota vai gostar. Foi retirada daqui. Já um ou outro leitor, não sei se vão apreciar...

terça-feira, 10 de março de 2009

Watchmen: Angel contra-ataca



Como fã da BD de Alan Moore e Dave Gibbons, não consigo estar de acordo com o amigo Gil Duarte após o visionamento do filme de Zack Snyder. Sim meu caro, não foste só tu que leste a BD, eu também a li! Não consigo ter a mesma perspectiva que tu em relação ao filme, e talvez justamente porque o vi tendo como base o contexto do livro.

Considero que Zack Snyder se revelou um tanto-quanto-possível-fiel adaptador da BD ao grande ecrã. Claro que não era possível condensar tudo o que se vê no livro (que falta me fez aquele quiosque e o respectivo dono, acompanhado do leitor que devorava fielmente as Tales Of The Black Freighter - eu sei que houve uma piscadela de olhos aos fãs, sim, eu vi-os, mas queria mais!), mas a linha essencial da história está mesmo lá. E de que maneira!



Gostei da forma como certos quadrinhos da BD saltaram literalmente para o ecrã: a começar pela aparatosa queda do Comedian, passando pelas cenas no laboratório do Manhattan, pelas cenas passadas no Vietname, pelo Archie, pela construção do gigantesco mecanismo em Marte, pelo sonho do sexualmente frustrado Nite Owl, pelas cenas do Rorschach na prisão, enfim... a sensação que eu tive foi mesmo a dos quadrinhos a ganharem movimento.

E quanto à violência, é claro que dei por ela. Mas caramba, ela não está gritantemente presente no livro? Se lermos no livro a história que o Rorschach conta ao Dr. Malcom, está lá quase tudo. Oh, sim... ele não usa um machado, acho que usa uma serra... e depois pega fogo ao pedófilo com querosene. Muito menos violento, de facto. Ou estarás a pensar nos golpes de artes marciais feitos pela parelha Nite Owl/Silk Spectre? Mas que querias tu? Um par de estalos? Não me convences. E por agora vou deixar passar ao lado essa referência à espécie de Kill Bill... (vénia ao Sr. Tarantino).

Achaste que o Manhattan tinha olheiras? Bom, vê lá melhor os desenhos do livro. Os pés de galinha e a papada, confesso que me passaram ao lado, mas se calhar foi por causa das cenas em que o Dr. Manhattan prescindiu da cuequinha preta e optou pelo nú integral, que convenhamos, mesmo em azul e digitalmente tratado, não me foi de todo indiferente.

E quanto ao fato de latex da senhora? Bom, é de facto um update em relação ao vestidinho amarelo, mas pronto, nesse departamento deixo a tua opinião masculina prevalecer ;)



Quanto à cereja no topo do bolo, para mim foi mesmo a música. Muito bem escolhida e encaixada. Aliás, algumas das músicas vêm, segundo me lembro, referidas explicitamente no livro.

Bom, venha talvez mais um visionamento no cinema e venha o DVD quando sair, esperançosamente com versão extended. Tenho o dito.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Citações memoráveis (5)

Um modelo humanóide cylon conversa com um dos seus criadores e expressa a revolta que lhe vai na alma (?) pelo resultado da criação. Excelente texto, na minha opinião. Um dos melhores a que esta série-fora-de-série já me tem habituado.

- In all your travels, have you ever seen a star supernova?
- No.
- No... well I have. I saw a star explode and send out the building blocks of the Universe. Other stars, other planets, and eventually, other life. A supernova. Creation itself. I was there, I wanted to see it. And be part of the moment. And you know how I perceived one of the most glorious events in the Universe? With these ridiculous gelatinous orbs in my skull! With eyes designed to perceive only a tiny fraction of the EM spectrum! With ears designed only to hear vibrations in the air!
- The five of us designed you to be as human as possible.
- I don't want to be human! I want to see gamma rays, I want to hear x-rays, and I want to... I want to smell dark matter! Do you see the absurdity of what I am? I can't even express these things properly because I have to... I have to conceptualize complex ideas in this stupid limiting spoken language! But I know I want to reach out with something other than these prehensile paws and feel the solar wind of a supernova flowing over me! I'm a machine. And I could know much more. I could experience so much more, but I'm trapped in this absurd body! And why? Because my five creators thought that God wanted it that way!

Battlestar Galactica, Temporada 4, Episódio 15 - No Exit.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Watchmen: eles vêm aí!


É já esta semana que estreia em Portugal o filme Watchmen de Zack Snyder, baseado na banda desenhada de Alan Moore e Dave Gibbons. O site com o trailer legendado em português pode ver-se aqui. A qualidade dos trailers (que já aqui tinha postado antes), deixa-me completamente a salivar. Já o site oficial da warnerbros tem umas novidades logo à entrada. Trata-se de uns pequenos teasers com os nossos guardiões: Rorschach, The Comedian, Dr. Manhattan, Silk Spectre II, Nite Owl II e Ozymandias. Pode navegar-se pelos teasers usando as opções no fundo da página. Todo este material só pode antecipar algo de muita qualidade. A edição de imagens e a escolha da música para cada teaser está fe-no-me-nal.