A propósito de um post que eventualmente não interessaria nada:
Não posso dizer que creia ou não creia em reencarnação, porque ainda não me decidi. Posso apenas dizer que é uma ideia que me agrada por um lado e me dá pavor por outro. O facto é que gosto demasiado da vida que vou levando para imaginar uma futura reencarnação em que ande para aí aos caídos. Quanto ao que terá passado, só me apetece imaginar coisas boas.
Não me parece que tenha sido Cleópatra VII, como muitos gostam de imaginar, até porque não me agrada a ideia de me suicidar com serpentes venenosas. A verdade é que me imagino frequentemente como chefe-de-qualquer-coisa. Talvez pela facilidade com que me flui a capacidade de dar ordens, distribuir tarefas ou ditar sentenças. De certeza que vivi ao pé do mar, mas penso que não morri afogada, ou se morri, o facto não me perturbou grandemente. E digo-lhes mais: não andei por aqui, mas sim pelo continente americano. Consigo ver espaços vastos e selvagens. Acho que já fui um Shaman, um verdadeiro Homem-Medicina. Fazia curas, contava histórias, cantava canções e dizia umas máximas. Entre umas coisas e outras, entrava em transe. Deve ser por isso que gosto tanto de Trip-Hop. Um portento.
Já agora: em vez de estar a escrever este post, devia ter estado a trabalhar. Pssst! Não digam nada, devo ter entrado em transe...
2 comentários:
Eu até atrevo-me a imaginar que era o Guglielmo Marconi, mas o mais provável é que fosse o gajo a quem ele recorria quando queimava aquelas engenhocas que ele inventava!
Pois foram drogas a mais na outra encarnação...
De qualquer reencarnando como prof. deve ter uma factura kármica a pagar...
Enviar um comentário