segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Breaking Bad

Tenho amigos que conhecem os meus gostos ao ponto de saberem exactamente o que me vai agradar. Já há muito tempo que esses amigos me recomendaram a série de tv cujo nome dá título a este post. Na altura da estreia lembro-me de andar a fazer milhentas coisas e de ter perdido os primeiros episódios. E depois a coisa arrastou-se, está claro. Como sempre acontece nestes casos, não gosto de apanhar uma coisa boa a meio, gosto de saborear desde o início. E assim sendo, embora nunca me tenha esquecido, ficou adiada a visualização para uma outra altura.
















Eis que chega a Portugal o maravilhoso advento do netflix, e com ele a oportunidade de ver Breaking Bad, do início até ao fim. E é isto que está a suceder, em modo binge. Dou comigo muitas vezes a gargalhar com o humor maravilhosamente negro da série.

Para quem não sabe, posso resumir o enredo: Walter White é um professor de Química no Liceu local. Sobrequalificado para a tarefa, leva a sua vida de forma discreta e rotineira. Tem um filho adolescente com paralisia cerebral e uma mulher grávida de uma gravidez não planeada. É nesta altura da vida que lhe é diagnosticado um cancro do pulmão terminal. Sem dinheiro para pagar os tratamentos, e na perspectiva de deixar a família a passar dificuldades, Walter acaba por se associar a um ex-aluno e começa a usar os seus talentos na produção de metanfetaminas. Daqui para a frente, Walter aprende e transforma-se. Temos a sensação de que finalmente começa a viver e de que descobre uma verdadeira vocação no crime.

Pois é: o rei das metanfetaminas é um professor de Química, perito em cristalografia, capaz de produzir metanfetaminas com uma pureza nunca antes vista, meticulosamente, num laboratório com todos os matadores localizado numa autocaravana; a sua técnica é perfeita e no mundo do crime responde pelo nome de Heisenberg.

Breaking Bad: 9.5/10 na imdb. Não sou só eu que acho que é uma série fantástica.

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