segunda-feira, 20 de julho de 2009

Como disse?

Janota: não percebi. Não, não, não percebi.

Se o teu post significa que só há pouco tempo descobriste que toda a gente, figuras públicas inclusive, têm necessidades fisiológicas, dou-te os meus parabéns: estás prestes a sair da infância. Mas cuidado, vem aí a idade do armário! Por outro lado, é uma vantagem entrar na adolescência já a saber que James Hetfield existe. Quando for ao próximo concerto dos Metallica, afinal de contas já te posso convidar e isso é uma vantagem para mim, eu que teimo em ter ataques de adolescência regularmente. Quanto ao Fernando Ribeiro  lamento, mas de repente só me lembro da Fernanda, aquela que também há não muito tempo descobriu uma coisa: que a depilação existe. Já não está nada mal como descoberta, tens que admitir. Quanto ao preto/branco, se calhar não se enganou muito: apesar de ter ido desta para melhor, ainda ontem estava a cantar na rtp1.

Chama-me o que tu quiseres, mas hei-de continuar a acreditar que existem, e passo a citar: "muitas pessoas corajosas, daquelas que são capazes de romper tradições, ignorar futuros que outros lhe traçaram e adoptar estilos de vida alternativos". Sem querer com isto acreditar que as mesmas não tenham caixotes de lixo para despejar. Os grilhões foram feitos para ser quebrados, os condicionalismos para ser vencidos.

A prova disso está à nossa volta todos os dias: está neste teclado onde escrevo, neste ecrã para onde olho, nos cabos que transportam a informação que permite que tu daqui a pouco vás ler o que escrevi, no space shuttle, na estação espacial internacional... enfim: na imaginação de vulgares pessoas que ao mesmo tempo que depejam o lixo também são capazes de sonhar seja o que for.

Eu quero sempre ser capaz de sonhar e de acreditar que o meu sonho é possível.

E tu? Explica lá isso melhor, ó faxabôr.

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