
Não deixa de ser curioso que num dos meus momentos de menos entusiasmo e inspiração, os caros amigos leitores vão, ainda assim, comentando os posts deste estaminé.
Sou muito dada a fases, no que a interesses diz respeito. Neste momento, terminada (momentaneamente) a gloriosa obsessão que foi a nova Battlestar Galactica e após meses de mergulho profundo no universo galáctico-mítico-místico e excelentemente re-imaginado de Ronald D. Moore, dedico-me a um mergulho a menor profundidade na ilha onde foram parar os náufragos do vôo 815 da Oceanic.
Refiro-me, como já perceberam, à série LOST (ou Perdidos, como por cá se lhe chama).
LOST é uma história que roda à volta de sobreviventes de um desastre de aviação que se vêem presos numa ilha tropical na qual o seu avião se despenha. A ilha revela-se um lugar cheio de mistérios, desde a presença de ursos polares e de um misterioso "monstro" de fumo negro que ruge e sussurra, até a descoberta de intrigantes infra-estruturas que denunciam a presença de mão humana numa ilha até então considerada virgem.
Mas mais do que isso, LOST é uma história sobre personagens e percursos de vida que temos vindo a descobrir que se entrecruzam e se influenciam mutuamente. O recurso a constantes flashbacks que nos vão mostrando como era a vida dos personagens antes da vida na ilha acaba por revelar que os sobreviventes, até então desconhecidos, estão na verdade ligados por vários elos de conhecimentos e percursos. A série explora a
Teoria dos Seis Graus de Separação, que nos diz que no mundo, são necessários no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas. O senso comum já diz há muito tempo que o mundo é pequeno.
LOST tem uma longa
lista de nomeações e vitórias nos prémios para televisão, em várias categorias, desde a realização, argumento, casting, actores, música, efeitos visuais e por aí fora.
No meu caso, vi há alguns anos atrás o episódio piloto que me agarrou de imediato, e infelizmente não tive a oportunidade de seguir regularmente a série na televisão. Como me apercebi que a sequência e os pormenores eram importantes, resolvi adiar o visionamento para DVD. Neste momento apanhei o comboio (ou o avião!) até ao fim da terceira temporada e início da quarta. Nos Estados Unidos da América terminou há pouco tempo a quinta temporada e inicia-se a sexta e última no início de 2010. Aqui em Portugal sei que também já passou ou está a passar a quinta temporada. Tentarei então acompanhar este mistério até ao final, esperando que a série não me desiluda, o que não aconteceu até ao final da terceira temporada. Já o início da quarta ainda não me convenceu. Vejamos o que aí vem de seguida.
Ao bom estilo de LOST, faço então um flashback até ao final do primeiro parágrafo para lhes dizer:
thank you, namaste and good luck.