Quem anda comigo no carro já deve ter apanhado com esta conversa algumas vezes. É verdade que o tráfego e o fenómeno dos engarrafamentos, que às vezes parecem aparecer do nada, me fascina; e já dei comigo várias vezes a pensar que devia haver um modelo matemático para estudar a coisa. A verdade é que os modelos existem de facto, sendo os estudos relativamente recentes. Existem universidades cujos departamentos de matemática ou física têm cientistas a estudar o fenómeno e existe uma Mathematical Society of Traffic Flow. Já me sinto melhor, não sou a única a sonhar com isto. Há mais geeks no mundo! Já não estou só! Muito interessante o Optimal Velocity Model e a Applet Java que o demonstra graficamente. No YouTube há um vídeo no canal da NewScientist que põe em prática aquilo que se vê na Applet:
Vão dizer-me: não é preciso um matemático para saber isto! Já sabia que era esta a causa dos engarrafamentos! Pois bem, então se sabem que a causa dos engarrafamentos é serem uma cambada de garganeiros na estrada, sempre a tentar preencher espaços para ninguém se pôr à vossa frente, e depois toca a botar pés ao travão... então esforcem-se por manter uma velocidade constante, mantendo a distância ao carro da frente regular. Quanto ao modelo matemático, é útil. Pode ajudar a prever se numa dada estrada vai haver engarrafamentos futuros, com base nos padrões de tráfego num dado instante. Que tal esta? Michael Schreckenberg e a sua equipa, da Universidade de Duisburg-Essen (Alemanha) já construíram um modelo capaz de fazer isto, no passado ano de 2004. Claro que depois de colocarem as previsões à disposição do público num site da internet, o sucesso foi tanto que houve quem começasse a planear as suas viagens a partir daí, o que afectou a veracidade das previsões. A arte de prever o futuro é difícil, mesmo para os matemáticos. Mas eles não desistem e tentam incorporar este efeito no modelo. Haja curiosidade e persistência. Tiro-lhes o chapéu.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
domingo, 28 de dezembro de 2008
What's eating Gilbert Grape?
Seguindo uma dica deste meu amigo, arranjei maneira de visionar este filme de Lasse Hallström, que segundo apurei, foi exibido em Portugal com o título encurtado "Gilbert Grape". Como seria de esperar, não dei o meu tempo por perdido. Com um elenco de luxo, embora nem todos ainda muito conhecidos na altura (1993), encontramos Johnny Depp no papel de Gilbert Grape, habitante da localidade de Endora, que tem a seu cargo uma família onde os problemas abundam. O seu irmão mais novo Arnie, muito bem interpretado por Leonardo DiCaprio (na altura com 18 ou 19 anos) tem uma deficiência mental, e não é propriamente a pessoa com quem é mais fácil lidar; das duas irmãs, a mais velha está encarregue das tarefas domésticas e a mais nova está em crise de adolescência; a mãe não sai de casa desde que o marido morreu e é morbidamente obesa. É neste cenário que chegam à localidade de Endora os campistas, entre eles Becky (Juliette Lewis), que viaja na companhia da sua avó e que se vem a tornar uma espécie de catalisador de mudança na vida de Gilbert.
Gostei da forma como uma história que é na verdade um pouco bizarra, se desenrola perante os nossos olhos com uma tão grande naturalidade. Afinal de contas, bizarrias destas e doutras existem a toda a nossa volta. Doce e amarga, dramática e humorística, assim é a realidade. Estou muito poética hoje, hein? Anyway, vale muito a pena ver. E aceitam-se mais sugestões!
Deixo aqui um documentário que encontrei no youtube, onde actores, argumentista e realizador falam um pouco sobre o filme e as personagens.
E pronto. Match in the Gas Tank, Boom, Boom!
Gostei da forma como uma história que é na verdade um pouco bizarra, se desenrola perante os nossos olhos com uma tão grande naturalidade. Afinal de contas, bizarrias destas e doutras existem a toda a nossa volta. Doce e amarga, dramática e humorística, assim é a realidade. Estou muito poética hoje, hein? Anyway, vale muito a pena ver. E aceitam-se mais sugestões!
Deixo aqui um documentário que encontrei no youtube, onde actores, argumentista e realizador falam um pouco sobre o filme e as personagens.
E pronto. Match in the Gas Tank, Boom, Boom!
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Citações memoráveis (1)
Inauguro aqui um novo conjunto de posts, dedicados a citações favoritas retiradas de livros, filmes ou séries. Para inaugurar, nada melhor do que um diálogo da série de TV Battlestar Galactica (porque será????). Trata-se de um diálogo cúmplice entre o Comandante Adama e a Tenente Starbuck, que se repete ao longo da série, como forma de cumprimento/private joke entre estas duas personagens, que têm uma espécie de relação pai-filha.
Muita discussão tem havido entre os fãs da série sobre o significado deste pequeno diálogo. Alguns querem entendê-lo melhor, outros acham que não o perceberam. Meus amigos, se é uma piada entre o Comandante Adama e a Tenente Starbuck, será que temos mesmo que entender? Aqui fica ele:
Adama: Starbuck, what do you hear?
Starbuck: Nothing but the rain.
Adama: Then grab your gun and bring in the cat.
Starbuck: Boom, boom, boom!
Muita discussão tem havido entre os fãs da série sobre o significado deste pequeno diálogo. Alguns querem entendê-lo melhor, outros acham que não o perceberam. Meus amigos, se é uma piada entre o Comandante Adama e a Tenente Starbuck, será que temos mesmo que entender? Aqui fica ele:
Adama: Starbuck, what do you hear?
Starbuck: Nothing but the rain.
Adama: Then grab your gun and bring in the cat.
Starbuck: Boom, boom, boom!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
What's this???
Aqui fica um desejo de Bom Natal a todos os cibernautas, em particular aos frequentadores mais assíduos deste cantinho.
O clip é retirado do filme realizado por Henry Selick, Nightmare Before Christmas, com base numa adaptação da história de Tim Burton. Neste excerto, um maravilhado Jack descobre Christmas Town.
O clip é retirado do filme realizado por Henry Selick, Nightmare Before Christmas, com base numa adaptação da história de Tim Burton. Neste excerto, um maravilhado Jack descobre Christmas Town.
Fantasias de Natal
Aproximei-me da porta do hotel e logo ela se abriu. O porteiro, muito aprumado, sorriu-me e cumprimentou-me enquanto eu passava. Retribuí o sorriso e perguntei onde era o bar.
- Suba ao nono piso e siga para a sua esquerda até ao fundo do corredor - apontou o elevador com a mão direita, enquanto a esquerda ainda segurava a porta.
- Obrigada - retorqui.
Dirigi-me para o elevador, cuja porta estava a ser impedida de se fechar por um jovem de cabelos compridos, que segurava com as duas mãos um caixote e colocava o pé junto à célula fotoeléctrica. Apressei o passo.
- Faça o favor - disse ele.
Sorri timidamente e passei, murmurando um agradecimento e deitando um olhar curioso para o caixote, que estava aberto. No seu interior estavam objectos de formas arredondadas, cobertos por papel de alumínio. Ele esperou que eu passasse e depois entrou também, colocando-se em frente ao painel com os botões.
- Não precisava de se apressar... - olhou para mim e abriu um sorriso luminoso - para que andar vai?
- Nono - disse eu, sorrindo abertamente também. A expressão do rapaz era calorosa. Continuou a fitar-me, bem disposto, após carregar no botão. As portas fecharam-se e o elevador iniciou a sua viagem ascendente. Olhei para o chão, tentando dar um ar casual ao meu acto, como se estivesse a observar se estava tudo bem com os meus sapatos. Não consegui aguentar muito tempo aquele fitar intenso. Passado um pouco, levantei o olhar. Continuava a observar-me, agora com um ar inquisidor. Observei melhor as suas feições. Tinha uma face angular, um cabelo comprido e brilhante, preso num rabo de cavalo e uns olhos castanhos e grandes. Senti que não tardava a dirigir-me a palavra.
- Vai para a festa?
- Sim, na verdade já estou um pouco atrasada... também vai? - Atrevi-me.
Agora o seu sorriso era ainda mais rasgado.
- Oh, vou apenas entregar uma encomenda.
Foi nessa altura que o elevador parou e as luzes se apagaram. Do exterior e ao longe ouviram-se exclamações de surpresa. Acendeu-se uma ténue luz de emergência dentro do elevador.
- Falha na electricidade. Tem acontecido muito aqui ultimamente, - explicou o rapaz - acho melhor sentar-se, isto ainda vai demorar. Acho que estamos entre dois andares.
- Bolas! - disse eu.
Ele sentou-se e eu resolvi imitá-lo. Cada um encostado à sua parede, olhávamos agora para a cara um do outro, como se tentássemos decorar as respectivas feições. Ele tinha pousado o caixote no chão do elevador.
- Que traz no caixote? - perguntei, sem medo da possível indiscrição.
- Limas, - levantou o papel prateado - para as caipirinhas. - Voltou a sorrir.
Os cantos dos meus lábios viraram-se para cima, num movimento involuntário. Estava divertida com aquilo tudo. Fechada no elevador, com um completo estranho, que no entanto parecia já conhecer há muito tempo.
Passaram uns minutos e a electricidade continuava sem voltar. Pelo menos aquela electricidade que fazia os elevadores andarem e as luzes acenderem. Dentro do elevador parecia haver faíscas. O silêncio não era de todo desconfortável e a estadia entre dois andares também não. Pelo menos naquela companhia.
Ainda hoje não sei o nome do rapaz de cabelos compridos que transportava um caixote cheio de limas para a festa no nono andar. Apenas me lembro do seu sorriso luminoso, do calor dos seus lábios e do seu beijo doce e intenso. Quando a luz voltou e o elevador retomou a sua marcha, olhámo-nos mais uma vez durante algum tempo. As portas abriram-se e eu saí, dirigindo-me para a festa sem olhar para trás.
- Suba ao nono piso e siga para a sua esquerda até ao fundo do corredor - apontou o elevador com a mão direita, enquanto a esquerda ainda segurava a porta.
- Obrigada - retorqui.
Dirigi-me para o elevador, cuja porta estava a ser impedida de se fechar por um jovem de cabelos compridos, que segurava com as duas mãos um caixote e colocava o pé junto à célula fotoeléctrica. Apressei o passo.
- Faça o favor - disse ele.
Sorri timidamente e passei, murmurando um agradecimento e deitando um olhar curioso para o caixote, que estava aberto. No seu interior estavam objectos de formas arredondadas, cobertos por papel de alumínio. Ele esperou que eu passasse e depois entrou também, colocando-se em frente ao painel com os botões.
- Não precisava de se apressar... - olhou para mim e abriu um sorriso luminoso - para que andar vai?
- Nono - disse eu, sorrindo abertamente também. A expressão do rapaz era calorosa. Continuou a fitar-me, bem disposto, após carregar no botão. As portas fecharam-se e o elevador iniciou a sua viagem ascendente. Olhei para o chão, tentando dar um ar casual ao meu acto, como se estivesse a observar se estava tudo bem com os meus sapatos. Não consegui aguentar muito tempo aquele fitar intenso. Passado um pouco, levantei o olhar. Continuava a observar-me, agora com um ar inquisidor. Observei melhor as suas feições. Tinha uma face angular, um cabelo comprido e brilhante, preso num rabo de cavalo e uns olhos castanhos e grandes. Senti que não tardava a dirigir-me a palavra.
- Vai para a festa?
- Sim, na verdade já estou um pouco atrasada... também vai? - Atrevi-me.
Agora o seu sorriso era ainda mais rasgado.
- Oh, vou apenas entregar uma encomenda.
Foi nessa altura que o elevador parou e as luzes se apagaram. Do exterior e ao longe ouviram-se exclamações de surpresa. Acendeu-se uma ténue luz de emergência dentro do elevador.
- Falha na electricidade. Tem acontecido muito aqui ultimamente, - explicou o rapaz - acho melhor sentar-se, isto ainda vai demorar. Acho que estamos entre dois andares.
- Bolas! - disse eu.
Ele sentou-se e eu resolvi imitá-lo. Cada um encostado à sua parede, olhávamos agora para a cara um do outro, como se tentássemos decorar as respectivas feições. Ele tinha pousado o caixote no chão do elevador.
- Que traz no caixote? - perguntei, sem medo da possível indiscrição.
- Limas, - levantou o papel prateado - para as caipirinhas. - Voltou a sorrir.
Os cantos dos meus lábios viraram-se para cima, num movimento involuntário. Estava divertida com aquilo tudo. Fechada no elevador, com um completo estranho, que no entanto parecia já conhecer há muito tempo.
Passaram uns minutos e a electricidade continuava sem voltar. Pelo menos aquela electricidade que fazia os elevadores andarem e as luzes acenderem. Dentro do elevador parecia haver faíscas. O silêncio não era de todo desconfortável e a estadia entre dois andares também não. Pelo menos naquela companhia.
Ainda hoje não sei o nome do rapaz de cabelos compridos que transportava um caixote cheio de limas para a festa no nono andar. Apenas me lembro do seu sorriso luminoso, do calor dos seus lábios e do seu beijo doce e intenso. Quando a luz voltou e o elevador retomou a sua marcha, olhámo-nos mais uma vez durante algum tempo. As portas abriram-se e eu saí, dirigindo-me para a festa sem olhar para trás.
domingo, 21 de dezembro de 2008
Angel on KTM 990 - Ready for adventure?
Agora que a minha mãe já sabe, já posso contar a toda a gente. Andar nesta coisa, mesmo à pendura, é uma experiência que recomendo a todos. Dizem os senhores da KTM que "Freedom is what is hiding behind the next curve". Eu cá, concordo plenamente. Venham as curvas, venham as rectas, venha tudo. Nunca mais o IC19 e a serra de Sintra me parecerão a mesma coisa. É que aqui a Angel, às vezes, até parecia que ganhava asas...
Lullaby
Vídeo muito meloso, mas caramba... quero lá saber. Às vezes apetece, e a música é bonita. Tem imagens do filme Twilight (que fui ver e com o qual fiquei um pouco desiludida, comparativamente com o livro) e música do mesmo. Aqui se ouve a canção que o vampiro apaixonado compõe para a frágil e saborosa humana. Nham, nham...
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Australia
Este é o próximo filme que está definitivamente na minha mira. Estreia dia 25 de Dezembro aqui no burgo. Vale a pena visitar o site oficial e fazer uma exploração. Na página de entrada está o trailer. Meninas: o Hugh Jackman está muito bem, não é verdade? Ah... e a Nicole Kidman, também, claro, claro.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Ataque de riso inconveniente
Já há algum tempo que não me acontecia uma destas. Num almoço num sítio fino, cheio de gente importante, estive prestes a perder a compostura. Estava eu a fazer conversa social com uma senhora de vetusta idade, que ainda por cima me contava o episódio de enfarte do marido, e eis que chega a altura de atacar o buffet de sobremesas. Um conviva guloso, mesmo ao meu lado, dá-me uma pancada no ombro e levanta-se apressadamente, dizendo-me ao ouvido: "Vamos, olha a mousse!" Isto não se faz... contive-me a muito custo, enquanto a senhora me falava em operações ao coração. Tenho a certeza que esbocei esgares muito estranhos. Ainda por cima nem havia mousse. Ora bolas.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
You will know the truth
Estou aqui que não me aguento. A melhor série de ficção científica de todos os tempos está quase a chegar ao final, pois a partir de 16 de Janeiro teremos os últimos episódios da quarta temporada da Battlestar Galactica a irem para o ar, tal como já referi aqui. Entretanto está a ser exibida online uma série em 10 partes. A primeira já foi exibida, e seguir-se-ão as outras periodicamente, até dia 12 de Janeiro.
Como a malta já anda por aí sem se aguentar muito sobre o derradeiro mistério da série, ou seja, quem é o quinto cylon, o sci-fi channel tem vindo a presentear os fãs com pequenos mimos sob a forma de pistas para chegar à resposta. Talvez.
As pistas estão a ser dadas aqui. Aviso importante: só para conhecedores, ou seja, um ou dois leitores deste blogue ;)
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Experiências surreais
Nunca experimentaram a sensação de, a meio de uma qualquer situação, sentirem-se transportados por momentos para um cenário virtual, como por exemplo fazerem parte de um filme, serem uma personagem de ficção, um agente secreto, um astronauta, um vampiro, um lobisomem, sei lá... aquilo que a vossa imaginação delirante quiser? (Ok, não digam... a minha imaginação é que é delirante, eu sei!)
Bom... em todo o caso, para quem estiver interessado... aqui vai a experiência surreal do dia. É muito simples e se quiserem podem experimentar. Basta estarem no carro à noite e encontrarem a música adequada para pôr a tocar no auto-rádio (a música ajuda muito). Depois passem por um corredor da via verde (a conduzir!). Mas tem que ser daqueles corredores da via verde com luzinhas a piscar sequencialmente, ok? Senão não dá! Bom... experimentem isto ao som de Electric Light Orchestra, e sintam-se numa rampa de lançamento até à lua. Só custa 50 cêntimos se usarem a saída de Carcavelos da A5 (e se tiverem identificador da via verde, senão é capaz de sair mais caro).
Remember the good old 1980s?
When things were so uncomplicated?
I wish I could go back there again
And everything could be the same.
I've got a ticket to the moon
I'll be leaving here any day soon
Yeah, I've got a ticket to the moon
But I'd rather see the sunrise in your eyes.
Got a ticket to the moon
I'll be rising high above the earth so soon
And the tears I cry might turn into the rain
That gently falls upon your window
You'll never know.
Ticket to the moon
Ticket to the moon
Ticket to the moon
Fly, fly through a troubled sky
Up to a new world shining bright, oh, oh.
Flying high above
Soaring madly through the mysteries that come
Wondering sadly if the ways that led me here
Could turn around and I would see you there
Standing there (and I would see you there, waiting...)
Ticket to the moon
Flight leaves here today from satellite two
As the minutes go by, what should I do?
I paid the fare, what more can I say?
It's just one way (only one way)...
Bom... em todo o caso, para quem estiver interessado... aqui vai a experiência surreal do dia. É muito simples e se quiserem podem experimentar. Basta estarem no carro à noite e encontrarem a música adequada para pôr a tocar no auto-rádio (a música ajuda muito). Depois passem por um corredor da via verde (a conduzir!). Mas tem que ser daqueles corredores da via verde com luzinhas a piscar sequencialmente, ok? Senão não dá! Bom... experimentem isto ao som de Electric Light Orchestra, e sintam-se numa rampa de lançamento até à lua. Só custa 50 cêntimos se usarem a saída de Carcavelos da A5 (e se tiverem identificador da via verde, senão é capaz de sair mais caro).
Remember the good old 1980s?
When things were so uncomplicated?
I wish I could go back there again
And everything could be the same.
I've got a ticket to the moon
I'll be leaving here any day soon
Yeah, I've got a ticket to the moon
But I'd rather see the sunrise in your eyes.
Got a ticket to the moon
I'll be rising high above the earth so soon
And the tears I cry might turn into the rain
That gently falls upon your window
You'll never know.
Ticket to the moon
Ticket to the moon
Ticket to the moon
Fly, fly through a troubled sky
Up to a new world shining bright, oh, oh.
Flying high above
Soaring madly through the mysteries that come
Wondering sadly if the ways that led me here
Could turn around and I would see you there
Standing there (and I would see you there, waiting...)
Ticket to the moon
Flight leaves here today from satellite two
As the minutes go by, what should I do?
I paid the fare, what more can I say?
It's just one way (only one way)...
Electric Light Orchestra, Ticket To The Moon
sábado, 6 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Watchmen: mais um trailer fa-bu-lo-so
Já tinha falado sobre a banda desenhada e o filme Watchmen em Agosto passado.
Há pouco tempo saiu um novo trailer, que não podia deixar de referir aqui. Enjoy.
PS: Uma voz sussurrada e de impôr verdadeiro respeito é a do personagem Rorschach que se ouve no final do trailer a dizer:
The world will look up and shout: "Save us!"
And I'll whisper: "No."
Não é nada que se pareça com a voz do Batman no Dark Knight... certo?
Muse - Take A Bow
Um vídeo assustador feito por um utilizador do YouTube ao som da música dos Muse. Esta música é do melhor que tenho ouvido. Não a conhecia - pois dos Muse só tenho a compilação Hullabaloo - mas apareceu no novo trailer do filme Watchmen e despertou-me a atenção. Mas sobre este trailer falo já a seguir. Aqui fica o vídeo:
Corrupt, you corrupt,
and Bring corruption to all that you touch.
Hold, you’ll behold,
And be holden for all that you’ve done.
Spell, cast a spell,
Cast a spell on the country you run.
And risk, you will risk,
You will risk all their lives and their souls.
And burn, you will burn,
You will burn in hell, yeah you’ll burn in hell.
You’ll burn in hell, yeah you’ll burn in hell for your sins.
Ooohhh.
Our freedom's consuming itself,
What we've become is contrary to what we want
Take a bow.
Death, you bring death and destruction to all that you touch.
Pay, you must pay
You must pay for your crimes against the earth.
Hex, feed the hex
Feed the hex on the country you love
And Beg, you will beg
You will beg for their lives and their souls.
Yeah,
Burn, you will burn,
You will burn in hell, yeah you’ll burn in hell,
You’ll burn in hell, yeah you’ll burn in hell,
Burn in hell, yeah you'll burn in hell for your sins.
Corrupt, you corrupt,
and Bring corruption to all that you touch.
Hold, you’ll behold,
And be holden for all that you’ve done.
Spell, cast a spell,
Cast a spell on the country you run.
And risk, you will risk,
You will risk all their lives and their souls.
And burn, you will burn,
You will burn in hell, yeah you’ll burn in hell.
You’ll burn in hell, yeah you’ll burn in hell for your sins.
Ooohhh.
Our freedom's consuming itself,
What we've become is contrary to what we want
Take a bow.
Death, you bring death and destruction to all that you touch.
Pay, you must pay
You must pay for your crimes against the earth.
Hex, feed the hex
Feed the hex on the country you love
And Beg, you will beg
You will beg for their lives and their souls.
Yeah,
Burn, you will burn,
You will burn in hell, yeah you’ll burn in hell,
You’ll burn in hell, yeah you’ll burn in hell,
Burn in hell, yeah you'll burn in hell for your sins.
Muse, Take A Bow
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Crepúsculo
Este fim de semana deixei-me apanhar por um livro. Não o considero extremamente bom, mas é daqueles que não consegui parar de ler. Parece que não me aconteceu só a mim, o fenómeno é global e está aí a chegar ao cinema (daí a minha urgência em ler o livro primeiro...) - chama-se Crepúsculo ou Twilight, no original.
Se me pedissem um paralelo com qualquer outro livro que tivessem lido, talvez definisse a coisa mais ou menos assim: Crepúsculo é um livro do género dos do Dan Brown, no sentido em que é uma receita que se lê de forma imparável, mas não tem nada a ver pois conta uma história de amor entre uma humana e um vampiro. Do tipo Dan Brown encontra Anne Rice, 'tão a ver?
Então o que é que fascina, o que é que faz ler de forma imparável? As respostas são simples: A história passa-se em ambientes mágicos e verdejantes com muito musgo e muita neblina... É claro que a forma de narrar a história cria antecipação em relação ao que se irá passar de seguida. E neste ponto o fundamental é que há um vampiro que se apaixona perdidamente pela sua vítima, não sabendo se consegue controlar a sua natureza a ponto de a matar num instante de paixão mais intensa. Foi uma boa ideia.
Bom, o primeiro livro já está lido. Venha o segundo, para beber mais um pouco da sangrenta receita. E pode vir já o filme, que estreia esta semana. Ouvi dizer que não faz jus ao livro e que não é vendo o filme que se ficará com vontade de o ler. Então ainda bem que o li antes. Fica aqui o site oficial do filme, da autora do livro e, para finalizar, um trailer. Até já, que vou continuar a minha leitura.
Se me pedissem um paralelo com qualquer outro livro que tivessem lido, talvez definisse a coisa mais ou menos assim: Crepúsculo é um livro do género dos do Dan Brown, no sentido em que é uma receita que se lê de forma imparável, mas não tem nada a ver pois conta uma história de amor entre uma humana e um vampiro. Do tipo Dan Brown encontra Anne Rice, 'tão a ver?
Então o que é que fascina, o que é que faz ler de forma imparável? As respostas são simples: A história passa-se em ambientes mágicos e verdejantes com muito musgo e muita neblina... É claro que a forma de narrar a história cria antecipação em relação ao que se irá passar de seguida. E neste ponto o fundamental é que há um vampiro que se apaixona perdidamente pela sua vítima, não sabendo se consegue controlar a sua natureza a ponto de a matar num instante de paixão mais intensa. Foi uma boa ideia.
Bom, o primeiro livro já está lido. Venha o segundo, para beber mais um pouco da sangrenta receita. E pode vir já o filme, que estreia esta semana. Ouvi dizer que não faz jus ao livro e que não é vendo o filme que se ficará com vontade de o ler. Então ainda bem que o li antes. Fica aqui o site oficial do filme, da autora do livro e, para finalizar, um trailer. Até já, que vou continuar a minha leitura.
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