quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Harry Potter and The Half Blood Prince
Há um novo trailer do próximo filme do Harry Potter (aquele que devia estrear ainda este ano, mas que, ao que parece, só estreará em Julho de 2009).
Podem vê-lo aqui com muito boa qualidade de imagem e som.
Só para conhecedores do livro: Gosto particularmente dos efeitos especiais quando o Harry entra nas memórias contidas no "Pensatório" do professor Dumbledore, do aspecto da Ilha onde Dumbledore e Harry vão parar antes de recuperar um dos "Horcruxes" do Voldemort, e claro... do ar apaixonado de Ron Weasley quando toma a poção do amor... hehehehe!
terça-feira, 25 de novembro de 2008
A Idade da Inocência
Do filme de Martin Scorsese, uma cena que nos faz pensar acerca da inevitabilidade do destino, ou talvez não...
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Para desanuviar: Depeche Mode - Precious
Ainda me perguntam PORQUÊ?!
Alguém que está de fora daquilo que se passa nas escolas e do que se passa no país, pergunta-me: afinal qual é o problema entre a classe dos professores e a ministra?
A resposta a esta questão não é simples, mas assenta desde logo numa atitude de constante afronta e desrespeito de Maria de Lurdes Rodrigues para com os professores. De cada vez que fala, a senhora ofende a classe. A estratégia política deste governo para conseguir "reformar a educação" passa por uma propaganda política constante, pela camuflagem dos actos, pelo desdizer do que foi dito, e, acima de tudo, um fazer passar da imagem de que tudo o que de mal se passa na educação em Portugal é culpa dos professores. O governo quis e quer passar a imagem de que os professores são uma cambada de malandros, uma classe privilegiada, que ganha muito e trabalha pouco. Nada poderia ser menos verdadeiro, mas não é para mostrar provas disso que aqui escrevo. As provas do trabalho dos professores estão em cada escola deste país e em cada cidadão formado ao longo dos anos. Melhores ou menos bons profissionais, cidadãos mais ou menos exemplares existem e sempre existirão. Afinal de contas somos todos diferentes.
Acontece que basta ter inteligência, que é coisa que não falta aos professores - e saber ler - coisa que os professores também sabem fazer, para perceber que aquilo que governa este ministério da educação é o trabalho para a estatística e para a economia, do verbo economizar. Tudo isto à custa de coisas bem caras, e que deviam ser essenciais para quem se preocupa com a educação. Em vez de querer qualificar realmente as pessoas, oferecem-se diplomas. Em vez de querer apostar no rigor, oferecem-se exames fáceis. Em vez de assumir que há alunos que têm mais dificuldades, põem-se os professores a preencher mais papéis. Afinal de contas não se olha a meios para ter, não tarda muito, uma população portuguesa cheia de qualificações que existem só no papel.
O novo Estatuto da Carreira Docente dividiu de forma aleatória os professores em duas categorias: os titulares e os meros professores. Tão bem feita foi a divisão (já designada por alguns como o "sorteio" para titular) que se podem encontrar na categoria supostamente superior, pessoas com menos qualificações académicas ou com menos anos de serviço. Depois criam-se quotas para acesso a titular, pois há que poupar dinheiro. Eu dificilmente lá chegarei, mas não me preocuparei para já com isso. Vejamos: é desta espécie superior dos titulares que saem os famigerados avaliadores, com todos os desconfortos que daí advêm. A seguir cria-se a figura do director todo-poderoso. Já não há eleições para eleger um conselho executivo na escola. Qualquer um pode candidatar-se a director de qualquer escola, não é preciso conhecer a realidade do meio. Caminha-se para a escola-empresa. O director nomeia a torto e a direito, a democracia começa a extinguir-se na escola e cria-se o compadrio.
A nova avaliação (sim, porque a avaliação sempre existiu) é um processo mal concebido, um monstro burocrático, que consome tempo e paciência a toda a gente, e que em nada contribui para a melhoria das práticas docentes. Foi um modelito importado do Chile, país onde foi implementado e já está a fracassar. Aliás, também cá o processo fracassa à nascença, pois já necessitou de ser "simplificado" duas vezes. Resta saber quantas mais vezes será "simplificado", até alguém admitir que está tudo desvirtuado, e que afinal o processo não era nada eficaz.
No meio de tudo isto, os professores saem à rua, numa esmagadora maioria, por duas vezes, e mostram o seu descontentamento. Mas não, isso não quer dizer nada! São uma cambada de laxistas, comodistas, chantagistas! Finalmente foram obrigados a trabalhar, e naturalmente, não querem!
É insultuoso e vergonhoso.
Os alunos, descontentes com o novo estatuto, segundo o qual um aluno doente é tratado exactamente da mesma forma que um aluno baldas, protestam e atiram ovos à ministra. Muda-se o estatuto do aluno. Uma lei é alterada por despacho ministerial: estamos na república das bananas. Ah, esperem! Foi só um esclarecimento, os professores é que tinham percebido tudo mal e aplicaram o estatuto erradamente! É óbvio que este Ministério nunca erra, nunca se engana, nunca tem dúvidas. O sonho de Maria de Lurdes Rodrigues é ser ditadora. Aliás, peço desculpa, não é um sonho, é uma realidade.
A resposta a esta questão não é simples, mas assenta desde logo numa atitude de constante afronta e desrespeito de Maria de Lurdes Rodrigues para com os professores. De cada vez que fala, a senhora ofende a classe. A estratégia política deste governo para conseguir "reformar a educação" passa por uma propaganda política constante, pela camuflagem dos actos, pelo desdizer do que foi dito, e, acima de tudo, um fazer passar da imagem de que tudo o que de mal se passa na educação em Portugal é culpa dos professores. O governo quis e quer passar a imagem de que os professores são uma cambada de malandros, uma classe privilegiada, que ganha muito e trabalha pouco. Nada poderia ser menos verdadeiro, mas não é para mostrar provas disso que aqui escrevo. As provas do trabalho dos professores estão em cada escola deste país e em cada cidadão formado ao longo dos anos. Melhores ou menos bons profissionais, cidadãos mais ou menos exemplares existem e sempre existirão. Afinal de contas somos todos diferentes.
Acontece que basta ter inteligência, que é coisa que não falta aos professores - e saber ler - coisa que os professores também sabem fazer, para perceber que aquilo que governa este ministério da educação é o trabalho para a estatística e para a economia, do verbo economizar. Tudo isto à custa de coisas bem caras, e que deviam ser essenciais para quem se preocupa com a educação. Em vez de querer qualificar realmente as pessoas, oferecem-se diplomas. Em vez de querer apostar no rigor, oferecem-se exames fáceis. Em vez de assumir que há alunos que têm mais dificuldades, põem-se os professores a preencher mais papéis. Afinal de contas não se olha a meios para ter, não tarda muito, uma população portuguesa cheia de qualificações que existem só no papel.
O novo Estatuto da Carreira Docente dividiu de forma aleatória os professores em duas categorias: os titulares e os meros professores. Tão bem feita foi a divisão (já designada por alguns como o "sorteio" para titular) que se podem encontrar na categoria supostamente superior, pessoas com menos qualificações académicas ou com menos anos de serviço. Depois criam-se quotas para acesso a titular, pois há que poupar dinheiro. Eu dificilmente lá chegarei, mas não me preocuparei para já com isso. Vejamos: é desta espécie superior dos titulares que saem os famigerados avaliadores, com todos os desconfortos que daí advêm. A seguir cria-se a figura do director todo-poderoso. Já não há eleições para eleger um conselho executivo na escola. Qualquer um pode candidatar-se a director de qualquer escola, não é preciso conhecer a realidade do meio. Caminha-se para a escola-empresa. O director nomeia a torto e a direito, a democracia começa a extinguir-se na escola e cria-se o compadrio.
A nova avaliação (sim, porque a avaliação sempre existiu) é um processo mal concebido, um monstro burocrático, que consome tempo e paciência a toda a gente, e que em nada contribui para a melhoria das práticas docentes. Foi um modelito importado do Chile, país onde foi implementado e já está a fracassar. Aliás, também cá o processo fracassa à nascença, pois já necessitou de ser "simplificado" duas vezes. Resta saber quantas mais vezes será "simplificado", até alguém admitir que está tudo desvirtuado, e que afinal o processo não era nada eficaz.
No meio de tudo isto, os professores saem à rua, numa esmagadora maioria, por duas vezes, e mostram o seu descontentamento. Mas não, isso não quer dizer nada! São uma cambada de laxistas, comodistas, chantagistas! Finalmente foram obrigados a trabalhar, e naturalmente, não querem!
É insultuoso e vergonhoso.
Os alunos, descontentes com o novo estatuto, segundo o qual um aluno doente é tratado exactamente da mesma forma que um aluno baldas, protestam e atiram ovos à ministra. Muda-se o estatuto do aluno. Uma lei é alterada por despacho ministerial: estamos na república das bananas. Ah, esperem! Foi só um esclarecimento, os professores é que tinham percebido tudo mal e aplicaram o estatuto erradamente! É óbvio que este Ministério nunca erra, nunca se engana, nunca tem dúvidas. O sonho de Maria de Lurdes Rodrigues é ser ditadora. Aliás, peço desculpa, não é um sonho, é uma realidade.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Marvel digital comics
É uma ideia engraçada, podermos ler uns livrinhos no computador, com alta qualidade digital. É pena ter que se pagar :)
Amostras grátis aqui.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
FIBDA 2008: a primeira visita
Vale muito a pena visitar a FIBDA, como sempre, aliás. Tenho muita pena de só ter tido um tempo muitíssimo limitado para estar no Astroporto e na Nave Cósmica, e gostaria de lá voltar mais uma vez antes do fecho da edição deste ano. Estava muito curiosa com a exposição do Star Wars. Tive pena que apenas contivesse pranchas (também se diz pranchas, no caso de filmes de animação?) relativas ao último filme da saga, o Clone Wars, e alguns posters de outros filmes. É de louvar no entanto a iniciativa do Star Wars Clube Portugal. Foi giro ver o actor Richard Le Parmentier a assinar autógrafos, sendo que alguém me chamou a atenção para as suas belas e vistosas meias vermelhas. O tipo estava mais estiloso ao pé do Darth Vader, com a Estrela da Morte em fundo.
O pequeno grande espaço do Nuno Markl era dos mais concorridos e fazia esboçar sorrisos e soltar saudáveis gargalhadas. Também parei mais tempo ao pé das pranchas do Mézières e do meu herói Valérian, e no espaço do Dave McKean. É claro que não resisti parar nos estaminés de vendas e a sair de lá com uns comics dos espantosos X-Men e do amigo Homem-Aranha.
Bom, a propósito de Dave McKean, aqui fica, à laia de sugestão de futuro visionamento, o trailer do seu filme MirrorMask, que infelizmente não chegou a ver as salas de cinema portuguesas, a não ser no indielisboa 2006. A história é do próprio e do seu companheiro de outras aventuras gráficas, Neil Gaiman. O DVD também não existe por cá, que eu saiba, mas felizmente existem as compras online :)
O pequeno grande espaço do Nuno Markl era dos mais concorridos e fazia esboçar sorrisos e soltar saudáveis gargalhadas. Também parei mais tempo ao pé das pranchas do Mézières e do meu herói Valérian, e no espaço do Dave McKean. É claro que não resisti parar nos estaminés de vendas e a sair de lá com uns comics dos espantosos X-Men e do amigo Homem-Aranha.
Bom, a propósito de Dave McKean, aqui fica, à laia de sugestão de futuro visionamento, o trailer do seu filme MirrorMask, que infelizmente não chegou a ver as salas de cinema portuguesas, a não ser no indielisboa 2006. A história é do próprio e do seu companheiro de outras aventuras gráficas, Neil Gaiman. O DVD também não existe por cá, que eu saiba, mas felizmente existem as compras online :)
Subscrever:
Mensagens (Atom)