sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Creep by Scala & Kolackny Brothers

Espectacular cover da música dos Radiohead, não podia deixar de pôr aqui a versão integral. Não conhecia este coro e há mais, muito mais para ouvir.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

The Social Network

Do realizador David Fincher (se7en, The Game, Fight Club, Zodiac, The Curious Case Of Benjamin Button, entre outros) e com argumento de Aaron Sorkin (de onde é que eu conheço este nome? ah! da optimamente escrita série The West Wing!) baseado no livro de Ben Mezrich, chega a Portugal no próximo dia 4 de Novembro o filme The Social Network. O filme conta a história de Mark Zuckerberg, co-fundador da rede social facebook, que se tornou em pouco tempo um fenómeno mundial e um marco na história da comunicação.

Site oficial do filme aqui.

 Já estaria interessada em ver o filme, tão só pela razão de ser realizado por Fincher, mas outras razões existem para estar muito interessada em vê-lo. Só o trailer que aqui deixo já me aguça ainda mais a curiosidade e ainda por cima é musicado com uma versão de Creep, original dos Radiohead. Excelente. Vamos a ele.

Mais listas

De repente deu-me uma enorme vontade de fazer listas e mais listas... não sei porquê!
  • 6 L de leite magro
  • weetabix (original)
  • carcaças
  • queijo light "la vache qui rit"
  • nesquick
  • 2 kg de batatas
  • 1 kg de cebolas
  • 1 kg de cenouras
  • 1 alface francesa
  • carne picada mista (aprox. 400 g)
  • 1 lata de leite condensado
  • folhas de gelatina branca
  • papel higiénico (soft, daquele que os cãezinhos trazem na boca, au au)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Contra todas as probabilidades

...ou Against All Odds, ou ainda Vidas Em Jogo (título em português - penso eu), é um filme dos idos de 1984, realizado por Taylor Hackford que, por incrível que pareça, eu nunca tinha visto. A verdade é que não perdi grande coisa, pois o filme é uma chachada do pior, em que as únicas coisas que se safam são o Jeff Bridges e o seu Porsche. Quando digo que o Jeff Bridges se safa, estou a dizê-lo exactamente no mesmo sentido em que digo que o Porsche se safa, ou seja, ambos são tremendamente apelativos à vista. Na realidade, não me parece que a interpretação do Jeff seja grande coisa (yuck!), mas também admito que não terá sido fácil representar aquela pessegada.


Ora bem, porque é que me lembrei de ver o filme? - poderão perguntar. A resposta é simples, estava com insónias e calhou ouvir a música de Phil Collins que faz parte da banda sonora e que tem o mesmo título do filme. Phil Collins é outro canastrão, mas desta feita, da música pop. Ou como alguém diz num comentário ao vídeo no youtube, é uma espécie de Chuck Norris da música. Só isso merece que conheçamos alguma coisa do homem, esta é a verdade nua e crua. E de facto esta balada já é um épico da história da música. Ouçamos, irmãos.

sábado, 18 de setembro de 2010

Music Listography 1 - Leaving Earth

Comprei há algum tempo um caderno chamado "music listography", que nos desafia a fazer listas e listas de música de acordo com uma determinada instrução. O caderno tem tão bom aspecto que só o facto de o folhear me dá prazer. De facto, já há algum tempo que o folheio, sem sequer pensar muito nas ditas listas mas hoje decidi começar a pensar nelas.

A primeira que me chama a atenção reza o seguinte: "List the twenty albums you'd bring if you were leaving planet Earth on a spaceship".

Bolas, isto é muito, muito difícil... suponho que teria que levar uma discografia variada, não fosse ter saudades de alguma coisa... hummmmm... pensando...os primeiros 5 que me vêm logo à cabeça são estes:

U2 - The Unforgettable Fire (1984)

The Prodigy - The Fat Of The Land (1997)

R.E.M. - Automatic For The People (1992)

Massive Attack - Mezzanine (1998)

Metallica - Metallica aka The Black Album (1991)

E por agora adeusinho, que hei-de um dia destes pensar melhor no resto.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Crystalized

Uma das minhas descobertas mais recentes: The xx - adoro o som, simples e bonito.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A alternativa

Vem este post a propósito de uma passagem pelo blogue profissão: leitor. Admiro quem, por estes dias, continua a devorar livros avidamente e a pensar sobre eles. Por uma questão de feitio, de interesses e de opções de vida, penso que jamais seria capaz de fazer o mesmo. Não é à toa que este blogue se chama letras... mas com música. Se alguma vez tivesse um blogue chamado profissão: qualquer-coisa, seria sem dúvida o profissão: ouvinte.

Considero-me uma ouvinte ecléctica, como já disse num qualquer post passado que agora não me apetece procurar, mas sem dúvida que a minha música de eleição é a alternativa. Apesar de não gostar de rótulos, tenho que admitir que quem classifica as bandas musicais por género (embora tantas vezes em discordância uns com os outros, ou caindo no exagero de criar novos subgéneros a cada novo "som") acaba muitas vezes por acertar na mouche no sentido em que se-você-gosta-disto, então você-também-é-capaz-de-gostar-daquilo.

A música alternativa (ou rock alternativo) emergiu nos anos 80, teve as suas raízes no punk e caracterizou-se por estar associada a editoras independentes. Esta música fazia o seu circuito a partir da divulgação por rádios de pequena dimensão e passagem de testemunho boca-a-boca. Rejeitava o comercialismo e o mainstream e era um grito de rebeldia que dava voz ao rock puro e duro, cortando completamente com a onda do flower-power. As bandas actuavam frequentemente em bares underground. Era uma música de elite e de culto.

Sempre foi para mim um prazer descobrir nova música através do boca-a-boca. Em círculos restritos de amigos, ouvia falar sobre música, discutia música e descobria novas sonoridades e novas ideias.

É claro que foi impossível que algumas destas bandas alternativas não fossem notadas pelas grandes editoras e não viessem a ganhar enorme popularidade. Agora o truque era ser popular mas sem ceder ao comercial, ao mainstream; manter a identidade nem sempre é fácil, mas muitos conseguiram-no e continuaram a deslumbrar.

Hoje em dia, as bandas classificadas como alternativas não estão necessariamente longe do sucesso financeiro e algumas até são extremamente populares, mas têm a característica comum de serem inovadoras e não seguirem a via mais fácil. A atitude e a rebeldia continuam a estar presentes, sendo manifestadas de uma forma ou de outra.

De há alguns anos para cá que me afastei, por circunstâncias da vida, das pessoas com quem compartilhava os mesmos gostos musicais. Tornei-me numa descobridora solitária de novas sonoridades e o boca-a-boca passou a funcionar de modo virtual, nas malhas da world wide web. Conheço poucas pessoas que façam o mesmo, embora tenha a certeza que há muitas. Outro tesouro que desenterrei no facebook, por via dos jogos sociais, foram pessoas que não conhecia de todo e que descobri terem feito "percursos musicais" semelhantes ao meu. Abençoada rede.

Luz Vaga

Dancei para te ver aqui,
eu sei que nada mais pode me ajudar.
É do nono andar?
Sim, quis pedir ajuda, mas a língua estava morta.
Sei lá! Parei de olhar,
tenho uma corda acesa,
prestes a queimar.
Não és capaz de me levar a sério.
Vou saltar em teu lugar...



O que é que isto quer dizer? Não faço ideia, mas who cares?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A Rosa de Unicórnio

Nikki vagueava mais uma vez pela Galáxia, procurando paz de espírito. Na sua mente repetiam-se incessantemente os mesmos pensamentos, que lhe tiravam o sono e lhe perturbavam o descanso.

Ela sabia que mais uma missão árdua se aproximava, sabia que tinha que estar preparada fisica e mentalmente, mas o facto é que o seu corpo ainda não estava recomposto desde a última missão - que tinha sido desgastante - e a sua mente, essa, andava perdida nos confins do Universo.

Olhou para o painel, verificou a sua posição presente e colocou a nave em full stop. No ponto onde estava, conseguia ter uma fantástica visão da nebulosa NGC 2237. Baixou a intensidade luminosa do habitáculo e apreciou o espectáculo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Há que contar com a conta

Ser operada tem destas coisas. Enquanto toda a gente faz a rentrée alegremente, eis que me encontro enclausurada entre quatro paredes, sozinha vagueando no ciberespaço.

A coisa mais excitante que me acontece é chegar à caixa do correio uma carta com a conta do hospital. WooHoo!!

Devo dizer que, felizmente, tive a possibilidade de optar por ser operada num hospital privado. Fui muito bem tratada, mas isso paga-se caro, mais caro do que um hotel de 5 estrelas. Na altura do internamento, deixei um chorudo adiantamento e por estes dias aguardava a conta, com um nó na garganta.

Abri a carta e comecei a desfolhar páginas e páginas de items discriminados: diária, sala de operações, anestesista, assistente, cirurgião, medicamentos x, y, z, w, kits disto e mais aquilo... À medida que avançava as páginas, o meu ordenado tornava-se cada vez mais pequeno: na primeira página vi passar uma playstation 3, na segunda página um iPhone, na terceira página uma viagem aos Estados Unidos e na quarta já dava para ir dar um saltinho à Nova Zelândia. Comecei a sentir-me à rasca e avancei rapidamente as páginas até à sentença final. Não caí para o lado porque sou uma pessoa forte. E também porque só depois reparei na parcela que descontava o adiantamento. O mundo tornou-se novamente um lugar mais acessível. Mas só para o ano.

domingo, 5 de setembro de 2010

Olha, olha...

E não é que voltei e que o blogue ainda cá está? Bolas, bolas, bolas. Agora que já ninguém lê isto, já posso estar mais à vontade.