segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Madonna: Get Into The Groove

Fui apanhada na curva para ir ver a Madonna ao Parque da Bela Vista. Não estava nos meus planos, mas eis que sobra um bilhete a uma amiga, e eu aceito o desafio. Quem vai ver Madonna e não é super fã, como é o meu caso, vai mesmo assim à espera de um grande espectáculo.


Ora bom... vamos lá sumarizar isto em (+) e (-)...

(+) A senhora não pára quieta, é um facto. É um poço de energia e vitalidade.
(+) Aqueles ecrãs por detrás do palco, a contextualizar as músicas e a dar ao espectáculo um visual fantástico. Adorei os bonecos à la Keith Haring a acompanharem a música "Get Into The Groove", um dos melhores momentos da noite.
(+) A sequência "rave" do espectáculo, com as músicas "Ray Of Light", "4 minutes" ou "Like a Prayer", que me parece que foi a que mais pôs o público a mexer. Por mim, foi a melhor.
(+) O momento panfletário, como já lhe ouvi chamar. Aqui a música acompanhou uma sequência muito bem conseguida de imagens de várias situações e personalidades mundiais, alertando o público para a intervenção social. No fim, Barack Obama inunda os ecrãs. A senhora tem o direito de manifestar a sua opinião, e não me venham com tretas. (Vejam aqui uma pequena amostra).

(-) Alguns "medleys" e reinvenções de músicas, que na minha opinião as descaracterizaram bastante. "Hung Up" é um exemplo. Não incluo aqui o "Borderline", pois adorei a versão roqueira.
(-) Inacreditável, a escolha do Parque da Bela Vista (!). Menos, menos, menos, menos. Aquele recinto não é de todo adequado para um espectáculo com estas características. O público aglomerou-se, e acreditem, aglomerar é mesmo a palavra. O palco estava demasiadamente baixo, de certeza que houve muita gente que não viu quase nada. Um dos ecrãs laterais (o do lado esquerdo) oscilava por vezes com o vento e perdia a imagem. Muita sorte tive eu com o local onde fiquei, mas devem ter-me escapado imensos pormenores. Mesmo usando binóculos, tinha que me desviar constantemente de uma cabeça muito grande e teimosa.
(-) Vão de transportes, dizem eles. Pois sim... não há transportes que aguentem isto. À saída o metro estava intransitável (aliás, à hora a que eu fui idem aspas, tive que ir de táxi desde o Oriente). Os autocarros cheios. Solução: andar pelo meio da cidade, desde o Parque da Bela Vista até à Torre Vasco da Gama, onde tinha deixado o carro. Foi só uma hora e meia, nada de grave.

3 comentários:

Unknown disse...

Confesso que gostava de ter ido. Não pela senhora nem pela música, mas pelo espectáculo, que seria grandioso, condizendo com o seu fôlego.

Anónimo disse...

Eu também gostava de ter ido, pela musica, pela senhora (respect) e pelo espéctaculo.

JP

lara_1012 disse...

Respect... Hehehehe, gostei.