terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Nada como uma boa definição, ou um dia de pessimismo na vida

Esperança é... crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal.
E havia tanto para dizer sobre isto. Agora não tenho tempo.
Vejamos os vocábulos que traduzem o conceito em várias línguas:

Inglês : hope
Francês : espoir
Alemão : Hoffnung
Espanhol : esperanza
Italiano : speranza
Romeno : nădejde
Russo : надежда
Bósnio : nada

Ora aí está.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Dilemas

Olho para o telemóvel e escrevo uma mensagem. Mando ou não mando? Bom, vou guardá-la como rascunho. A mensagem está gira. Releio. Nada de mal, pura inspiração. Vou aguardar um sinal. Se às 22h30 não tiver vindo um sinal, não mando. É isso, um sinal. Mas que tipo de sinal devo aguardar? É um mistério, mas quando ele vier, sabê-lo-ei. Sim, é isso, devo reconhecê-lo quando o vir. Se não o reconhecer é porque não teve que ser e apago a mensagem. Faltam 10 minutos para as 22h30. Olho para o telemóvel. Olho para a televisão. Pego numa revista e folheio-a distraidamente. Uma mosca sobrevoa a minha cabeça e zune ao pé do meu ouvido esquerdo. Pás! Raios, falhei. Hummm, seria este o sinal? Uma mosca? Quereria ela dizer qualquer coisa? Que disparate, uma mosca... O Universo teria concerteza um melhor sinal para mandar do que uma mosca a zunir. Volto a olhar para a revista e tento concentrar-me, mas logo olho para o relógio que está à minha frente. 5 minutos. Aguardo um sinal em 5 minutos. Distraidamente olho para o topo da secretária e vejo uma pilha de papéis que tinha separado para reciclar. Amachuco uma folha: se a atirar para o cesto de papéis e acertar, mando a mensagem. Vum! falhei. Ok, esta não valeu. Vai outra: Vum! Em cheio! Ok, tenho que mandar a mensagem, portanto. Bom, mas na realidade isto foi batota, porque falhei à primeira. Hummm... 1 minuto para o derradeiro sinal, aquele não valeu, foi tudo inventado. Suspiro. Toca o telefone. Agora, não posso atender, caramba, estou a aguardar um sinal! O toque continua a ecoar. Olho para o relógio. Olho para o telemóvel. Faltam uns segundos... pronto, passou o tempo. A mensagem será apagada. Corro para o telefone e levanto o auscultador. Desligaram. Quem seria?

(Um post inspirado na experiência pessoal e nos passarinhos e vampiros do Gil)

sábado, 24 de fevereiro de 2007

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Coisas simples

Há alturas em que a vida nos absorve de tal maneira que nos esquecemos de realmente viver. De que precisaria eu realmente para conseguir viver um pouco mais? Não será a resposta simples? Não será simplesmente conseguir encarar tudo com autêntica simplicidade? Rio, choro, porque sim. Trabalho, durmo, sonho. Gosto de sonhar acordada e a dormir. Gosto de ir à varanda a meio da noite. Gosto do Sol quente e brilhante do dia. Gosto de andar de manga curta no Verão. Gosto de andar de carro com o vidro aberto. Gosto de tomar banho na praia. Gosto de enterrar os pés descalços na areia. Gosto de conhecer coisas novas. Gosto de sexo. Gosto de ouvir música. Gosto de ir ao cinema. Que mania dos porquês! O que interessam afinal os porquês? O que interessa é sentir. E viver.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

A galeria das minhas heroínas: Trinity

"I know why you're here, Neo. I know what you've been doing... why you hardly sleep, why you live alone, and why night after night, you sit by your computer. You're looking for him. I know because I was once looking for the same thing. And when he found me, he told me I wasn't really looking for him. I was looking for an answer. It's the question that drives us, Neo. It's the question that brought you here. You know the question, just as I did."
The Matrix, 1999